Concordo e reforço que o sentimento de pertencimento é mais complexo do que a gente imagina. Vai muito da nossa percepção. Tendo o mesmo CEP durante uma vida inteira, como a personagem do livro, ou já acumulando mais de 15 CEPs diferentes do histórico, tudo varia de acordo como o coração se aninha diante das mudanças da vida. Pra quem tá sempre em movimento e já se mudou de Estado ou de país, é questão de tempo até se sentir meio parte de tudo e de nada. Adorei sua reflexão e fiquei curiosa pra ler Exit West!
E lá vamos nós... Andei pensando - por tudo que está acontecendo com os migrantes no mundo e ontem, em especial, pela violência que anda reverberando contra alguns brasileiros que se mudaram para Portugal, sobre como as fronteiras estão liquefeitas, as físicas e as nossas internas.
Postei isto no Face de um amigo ontem: 'Há anos que penso nessa situação liquefeita das fronteiras que, em sua grande maioria, não existem mais no que diz respeito à informação, ao conhecimento, à tecnologia, às guerras digitais... Vejo o documento 'passaporte' como algo tão absolutamente inútil nesse sentido! Mas o ser humano... ah, o ser humano... cada dia mais 'fronteiriço', cada dia mais fechado nas limitações da fronteira do seu próprio interesse!'
Ivy, essa edicao da newsletter esta primorosa. <3
Obrigadíssimo! Começo o final de semana com um calorzinho no coração depois desse comentário 💛
Concordo e reforço que o sentimento de pertencimento é mais complexo do que a gente imagina. Vai muito da nossa percepção. Tendo o mesmo CEP durante uma vida inteira, como a personagem do livro, ou já acumulando mais de 15 CEPs diferentes do histórico, tudo varia de acordo como o coração se aninha diante das mudanças da vida. Pra quem tá sempre em movimento e já se mudou de Estado ou de país, é questão de tempo até se sentir meio parte de tudo e de nada. Adorei sua reflexão e fiquei curiosa pra ler Exit West!
Obrigada Lidy! Se ler, me conta depois. Vamos marcar outra vídeo depois dos nossos eventos
E lá vamos nós... Andei pensando - por tudo que está acontecendo com os migrantes no mundo e ontem, em especial, pela violência que anda reverberando contra alguns brasileiros que se mudaram para Portugal, sobre como as fronteiras estão liquefeitas, as físicas e as nossas internas.
Postei isto no Face de um amigo ontem: 'Há anos que penso nessa situação liquefeita das fronteiras que, em sua grande maioria, não existem mais no que diz respeito à informação, ao conhecimento, à tecnologia, às guerras digitais... Vejo o documento 'passaporte' como algo tão absolutamente inútil nesse sentido! Mas o ser humano... ah, o ser humano... cada dia mais 'fronteiriço', cada dia mais fechado nas limitações da fronteira do seu próprio interesse!'
Ah, sim... a Bienal de Veneza: inquietante!
Pois é… ao mesmo tempo que queremos pertencer, também acredito que todos somos um pouco bairristas.
Acho que falta um pouco de empatia. Com os outros e com nós mesmos