Ivy, que lindo! Fiquei com vontade de chorar. Fui ver I'm Still Here no cineminha independente da minha cidade minúscula com meu melhor amigo gringo. Quando terminou, eu não conseguia falar. A gente foi andando quieto até o estacionamento e ele perguntou: "Você ficou com saudade de casa". Eu tive que desviar o olhar pra não chorar. Ah, e aí ele perguntou se tinha alguma cena que eu achava que dava mais saudade e pra mim foi quando eles estão jantando na casa e a mãe pede o sal pro menino e aponta a mesa, pra ele não passar o sal direto pra ela. Ele, obviamente, não tinha nem percebido. Ser brasileiro é muito cheio de detalhe!
Ah Ivy… eu na sala de espera do consultório, sem querer /poder chorar, mas também sem querer parar de “te ler”…
Feliz por você ter conseguido “sentir o cheiro” dos teus amores e fazer essas emoções aquecerem teu coração. Sempre que vamos para o Brasil, abraço, beijo e cheiro muito minha mãe! Cheiro de mãe é tudo de bom!
Só para não perder o costume: adorei, como sempre! 👏👏👏👏
Que texto gostoso de ler, Ivy. E, ainda por cima, emocionante! Parabéns. "Ainda estou aqui" é filme pra se ver muitas vezes. É preciso trazer à tona o que viveu o Brasil e o que viveram os brasileiros para que nunca mais aconteça. Obrigado pelo presente que são estas palavras.
Nessa época da ditadura, a minha família - e consequentemente eu - como Estrangeiros nesta terra linda que é o Brasil, vivíamos o medo do lema 'Brasil, ame-o ou deixe-o.' Havia mesmo um certo algo contra Estrangeiros então, mesmo os que ajudavam a construir e a desenvolver estas terras onde canta o sabiá... logo nós, que amamos tanto este País e que ainda hoje fazemos tanto por ele, com medo... Lembro-me dos adesivos nos carros! Recordo-me também de meus pais nos pedirem - jovens que éramos - para que não entrássemos em confusões, em especial na época da vida universitária: 'Lembrem-se, somos Estrangeiros...'. Que esses tempos não se repitam!
Ivy, que lindo! Fiquei com vontade de chorar. Fui ver I'm Still Here no cineminha independente da minha cidade minúscula com meu melhor amigo gringo. Quando terminou, eu não conseguia falar. A gente foi andando quieto até o estacionamento e ele perguntou: "Você ficou com saudade de casa". Eu tive que desviar o olhar pra não chorar. Ah, e aí ele perguntou se tinha alguma cena que eu achava que dava mais saudade e pra mim foi quando eles estão jantando na casa e a mãe pede o sal pro menino e aponta a mesa, pra ele não passar o sal direto pra ela. Ele, obviamente, não tinha nem percebido. Ser brasileiro é muito cheio de detalhe!
Nossa! Verdade. Eu nem tinha prestado atenção nesse detalhe
Ah Ivy… eu na sala de espera do consultório, sem querer /poder chorar, mas também sem querer parar de “te ler”…
Feliz por você ter conseguido “sentir o cheiro” dos teus amores e fazer essas emoções aquecerem teu coração. Sempre que vamos para o Brasil, abraço, beijo e cheiro muito minha mãe! Cheiro de mãe é tudo de bom!
Só para não perder o costume: adorei, como sempre! 👏👏👏👏
Obrigada Lisi 💛
aaaaaah, essa foto é na Ferrugem? já vi esse carrinho :)
É sim! Quando eu vi, achei perfeito. Aqui nos EUA não passa carrinho de nada
O melhor da despedida é a expectativa do próximo reencontro. 🖤
Que texto gostoso de ler, Ivy. E, ainda por cima, emocionante! Parabéns. "Ainda estou aqui" é filme pra se ver muitas vezes. É preciso trazer à tona o que viveu o Brasil e o que viveram os brasileiros para que nunca mais aconteça. Obrigado pelo presente que são estas palavras.
Obrigada a ti também Paulo!
Obrigada a ti também Paulo!
Nessa época da ditadura, a minha família - e consequentemente eu - como Estrangeiros nesta terra linda que é o Brasil, vivíamos o medo do lema 'Brasil, ame-o ou deixe-o.' Havia mesmo um certo algo contra Estrangeiros então, mesmo os que ajudavam a construir e a desenvolver estas terras onde canta o sabiá... logo nós, que amamos tanto este País e que ainda hoje fazemos tanto por ele, com medo... Lembro-me dos adesivos nos carros! Recordo-me também de meus pais nos pedirem - jovens que éramos - para que não entrássemos em confusões, em especial na época da vida universitária: 'Lembrem-se, somos Estrangeiros...'. Que esses tempos não se repitam!
Tomara!